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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Jovem tem o quarto todo quitado

Mas que ficou fixe, ficou.

1º iPhone podia ter teclado fisico

A primeira versão do iPhone, o smartphone lançado pela Apple em 2007, podia ter tido um teclado físico

Quem o disse foi Tony Fadell, um antigo executivo da Apple, em entrevista ao portal The Verge.

De acordo com Tony Fadell, considerado o guru do iPod, antes do lançamento oficial do iPhone a Apple tinha em cima da mesa três protótipos de smartphone, mas Steve Jobs acabou por escolher o modelo com o ecrã multitoque, funcionalidade que acabaria por ser uma das imagens de marca do dispositivo.

As outras duas versões consistiam num aparelho com características de iPod e telemóvel e um protótipo de algo chamado iPhone, mas cujas características não foram divulgadas pelo ex-executivo da Apple.

Na mesma entrevista Tony Fadell revela que sempre defendeu a opção do iPhone com teclado virtual, a mesma que acabou por ser escolhida por Steve Jobs.

A aposta acabou por ser ganha, pois na altura a maior parte dos smartphones no mercado tinham teclados QWERTY físicos.

O teclado virtual do iPhone acabou por ser uma característica diferenciadora em relação à concorrência quando este smartphone chegou ao mercado.

Yahoo volta a acusar facebook de violação de patentes

O portal Yahoo apresentou novas queixas de violação de patentes num processo contra a rede social Facebook

As duas novas queixas foram apresentadas na passada sexta-feira num tribunal de San José, na Califórnia, e dizem respeito a patentes relacionadas com sistemas de pesquisa e publicidade, avança a agência Efe.

Com esta nova acusação passam a ser 12 as patentes envolvidas num processo que opõe o Yahoo e o Facebook, onde a rede social é acusada de violação de patentes pelo portal.

Em comunicado o portal argumenta que «a acção de hoje destaca a amplitude das violações praticadas pelo Facebook sobre a propriedade intelectual do Yahoo».

A guerra de patentes entre as duas empresas começou no passado mês de Março, quando o Yahoo processou a rede social por violação de 10 patentes.

Já em Abril o Facebook respondeu com um outro processo, acusando o portal de violação de patentes ligadas a publicidade na Internet, controlo de privacidade e funcionalidades de redes sociais.

Estas acusações são refutadas pelo Yahoo na nova acusação agora apresentada.

Tap quer Portela sem low cost

O presidente da TAP quer que «todas as low cost – (companhias aéreas de baixo custo) – sejam transferidas para o novo aeroporto complementar de Lisboa». Isso é essencial para o crescimento da TAP não ser condicionado pelo cancelamento da construção do novo aeroporto de Alcochete, diz ao SOL o gestor. A easyJet inaugurou um novo centro de operações em Lisboa no dia 19 de Abril.

Com cada vez menos espaço no aeroporto de Lisboa, Fernando Pinto revela que «já este ano, tivemos de alterar o nosso sistema de horários para conseguir acomodar o crescimento previsto de frequências e das novas rotas». A construção do novo aeroporto em Alcochete visava responder a estas necessidades. Mas a empreitada foi cancelada pelo Governo, «por razões compreensíveis» [crise económica]. A alternativa será arranjar uma infra-estrutura de apoio à Portela, que atinge a saturação em 2017.

O gestor quer a transferência da operação das low cost para que «a TAP tenha condições de continuar a crescer em ambiente de concorrência equilibrada».

A localização da nova infra-estrutura será anunciada no próximo mês pela tutela. Contudo, o Governo não pode obrigar nenhuma companhia a abandonar a Portela.

Fernando Pinto defende a manutenção do centro de operações em Lisboa, um «hub fundamental para a TAP, mas também para Portugal, pois foi através dessa placa giratória que o aeroporto da capital se valorizou na última década». A TAP será privatizada, até ao final do ano, e há o receio de o novo dono retirar o hub de Lisboa. O comprador será escolhido até ao final do primeiro semestre. IAG (Reino Unido-Espanha), Latam (Brasil-Chile) e Avianca (Colômbia) são os principais interessados.

A venda permitirá ao novo accionista aumentar o capital da TAP, algo que o Estado não pode fazer há 15 anos por impedimentos comunitários. A operação não deve garantir um encaixe significativo: a empresa valerá entre mil e 1,2 mil milhões de euros, suficientes apenas para cobrir a dívida total da empresa. No entanto, a venda «é importante para aumentar a capacidade de investimento e a resistência nos anos mais difíceis», afirma Pinto.

18.500 endereços em .pt em apenas 8 horas

Aquando do anúncio da liberalização, Pedro Veiga, presidente da Fundação para a Computação Científica Nacional FCCN), previu uma corrida aos endereços terminados em .pt. Os números confirmam essa mesma corrida: em março e abril, os dois meses do período de sunrise, que dava às empresas que operam em Portugal a possibilidade de registarem endereços relacionados com as marcas que detêm, foram registados 17.513 endereços; nas primeiras oito horas de 1 de maio, o primeiro dia do registo de endereços totalmente liberalizado, mais de 18.500 endereços foram registados em .pt.

Depois de um período de desativação iniciado às 18h00 de 30 de abril, a liberalização arrancou às 9h00 de hoje. Na primeira hora, foram registados mais de 6000 endereços. «Verificámos que a plataforma sofreu um abrandamento pouco depois do início da liberalização de endereços, mas não houve nenhum crash do sistema. Procedemos atempadamente a um reforço da plataforma para precaver qualquer problema durante o registo de endereços», explicou Pedro Veiga, quando inquirido pela Exame Informática.

O presidente da fundação que gere e supervisiona o registo de endereços de Internet em Portugal acrescentou ainda que grande parte dos novos endereços resultou dos registos prévios de registrars - as entidades especializadas no registo de endereços e alojamento de sites que procederam ao registo de forma automática através do protocolo EPP.

Pedro Veiga admite que alguns dos novos endereços sejam abusivos por desrespeitarem as restrições que limitam o uso de nomes de cidades, por serem parecidos com outros já existentes, ou apenas por serem ofensivos. «A nossa equipa verificou que houve alguns endereços registados que, aparentemente, não respeitam estas restrições, mas para evitar sobrecarregar o sistema neste primeiro dia de maior afluxo, só amanhã vamos analisar esses casos e recusar aqueles que justifiquem ser recusados», refere Pedro Veiga.

O responsável da FCCN lembra ainda que os responsáveis pelos registos recusados podem recorrer aos centros de arbitragem de conflitos Arbitrare, caso considerem que as recusas são injustificadas. A estes casos de potencial conflito poderão juntar-se outros desencadeados posteriormente, por empresas ou organizações que considerem que algum dos novos endereços fere os seus interesses comerciais. Também nestes casos, os queixosos deverão recorrer aos centros Arbitrare, recomenda Pedro Veiga.

A Internet está a crescer

A liberalização do domínio .pt arrancou com preços de 22 euros/ano para cada endereço. Quem optou pela modalidade de cinco anos teve de desembolsar 65 euros.

Antes do período de sunrise, iniciado em março, havia 382 mil endereços registados em .pt. A FCCN estima que, nessa altura, apenas 200 mil desses endereços estavam ativos.

Durante os dois meses de sunrise foram registados 17.513 endereços. Se a este número se juntarem os 18.500 das primeiras oito horas de liberalização, verifica-se que, em dois meses e oito horas, a “Internet portuguesa” cresceu 9,4% face ao total de endereços registados (382 mil). Estes mesmos números permitem ainda concluir que, nas primeiras oito horas de liberalização, o domínio .pt teve um crescimento de 4,8% face ao total de endereços que se encontravam registados anteriormente.

O processo de liberalização do registo de endereços em .pt teve início em 2001, conhecendo desde esse ano avanços e recuos. Em 2007, a medida chegou a constar no programa Simplex, mas nunca chegou a avançar - até ao dia de hoje.