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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Será realmente um OVNI ?

Stephen Hannard, faz parte de uma organização chamada Alien Disclosure Group UK, e publicou um vídeo bem estranho. Segundo a descrição no YouTube, trata-se de um vídeo nunca divulgado de um óvni a pousar num local ainda não identificado no Novo México. Hannard ironicamente escreve “pode ser um dos nossos efeitos especiais ou o verdadeiro. Como sempre, você decide.”

O vídeo é bem impressionante. O disco voador é filmado com tantos detalhes que quase se consegue ver um ET no interior.

Os maiores críticos do vídeo dizem que o local das imagens nada se parece com o Novo México. A impressão que dá é que o vídeo foi filmado na Europa, provavelmente no Reino Unido por causa da topografia, das placas de rua e principalmente porque o motorista dirige pela direita.

As muletas não são um obstáculo

SAKE - A pitalhada de hoje em dia

Sake é mais um dos muitos youtubers portugueses, mas que se está a distinguir dos outros.

Zac Efron deixa cair um preservativo

Perfeitamente normal.

Ping Pong ou... Street Fight?

Fica a questão!

Russo chama ambulância dizendo que estava a ter um filho

Husky adopta gato

Um lindo momento animal.

Fazer um Porsche de uma bicicleta

Com chuva não deve dar muito jeito ahah

Nova lei pretende vigiar todos os computadores

Está em discussão nos EUA uma nova lei que deverá dar tanto que falar e levantar tanta polémica como as celebres SOPA e PIPA. Trata-se do projecto de lei H.R: 1981 que tem como objectivo combater a pedofilia na Web.


Segundo esta lei, que tem a designação de «Protegendo as crianças dos pedófilos na Internet», as operadoras teriam que armazenar os dados de todos os utilizadores da Internet, no mínimo, durante, 18 meses.

O autor deste projecto é o mesmo que apresentou as já citadas SOPA e PIPA, que propõe agora que haja uma vigilância total sobre a Rede para que as crianças e jovens possam estar mais protegidos face às ameaças de pedofilia e de abusos sexuais que circulam na Internet.

De acordo com o texto da proposta de lei, as operadoras deverão manter os dados dos utilizadores pelo tempo considerado necessário, neste caso 18 meses, para que se possam investigar e denunciar casos de pedofilia e abuso sexual online.

Segundo o portal Business Insider, que avança com esta notícia, os alvos da medida são os pedófilos e os agressores sexuais, mas como não será possível identificá-los a todos, a mesma aplicar-se-ia, sem distinção, à globalidade dos internautas.

Embora a lei apareça imbuída de causas nobres, a sua entrada em vigor colocaria limites à liberdade e aos direitos dos utilizadores da Internet, que veriam toda a sua actividade online ser monitorizada.

ACTA vai ao Tribunal de Justiça europeu


O tão polémico acordo anti-contrafacção, conhecido por ACTA, vai ser apreciado pelo Tribunal de Justiça europeu

Depois de vários países da União Europeia terem assinado o mesmo vai agora ser enviado pela Comissão Europeia (CE) ao Tribunal de Justiça para que este se manifeste sobre a conformidade do mesmo.

Para a CE é importante garantir que «a aplicação do ACTA é totalmente compatível com a liberdade de expressão e com a liberdade da Internet».

A notícia é avançada pela BBC, e configura mais um passo atrás na aplicação do tratado, que foi assinado em Tóquio no passado mês de Janeiro mas que devido à elevada contestação tem sido posto em causa por alguns dos países que a ele aderiram.

Depois das dúvidas surgidas na Eslovénia, também a Bulgária e a Polónia afirmaram ir rever a sua posição, isto embora o ACTA tenha que ser ratificado pelos vários parlamentos nacionais e pelo próprio Parlamento Europeu.


Noticia: SOL

25 anos depois de Zeca Afonso

A reedição de 11 discos de José Afonso e espectáculos musicais em várias cidades portuguesas e no estrangeiro contam-se entre as iniciativas a realizar, na quarta-feira, para assinalar os 25 anos da morte do cantor.

Lisboa, Grândola, Barreiro, Coimbra, Açores, Barcelona e Newark são alguns dos locais onde os 25 anos da morte de José Afonso são lembrados na quarta-feira, para manter «vivo o espírito do Zeca e a lição de dignidade» que transmitiu a todos, como disse à agência Lusa Francisco Fanhais, companheiro de cantigas e de estrada de José Afonso, no período antes do 25 de Abril de 1974 e actualmente dirigente da Associação José Afonso.

Considerado durante muito tempo um músico de intervenção, José Afonso é, para Francisco Fanhais e para o jornalista Viriato Teles, «muito mais do que um cantor ou um músico de intervenção».

Essa designação serve mesmo, para Francisco Fanhais, «para menosprezar toda a parte poética e musical que José Afonso revelou e é um álibi muito bom para que os divulgadores de música o possam banir com toda a tranquilidade».

«Cada uma das canções de José Afonso faz parte de um conjunto de grande valor musical e poético que, penso, está ainda por descobrir», disse Francisco Fanhais.

Também o jornalista Viriato Teles, autor do livro As voltas de um andarilho – Fragmentos da vida e obra de José Afonso, considera que José Afonso «está ao nível de um dos grandes criadores musicais do mundo».

«Ao contrário do que habitualmente fazemos, que é comprarmos os portugueses com artistas estrangeiros, eu acho que o Pete Seeger é o Zeca Afonso norte-americano», disse o jornalista, sublinhando que José Afonso «está ao nível de um Bob Dylan, John Lennon, Léo Ferré ou mesmo de um Jacques Brel».

Considerar a obra de José Afonso apenas do ponto de vista da cantiga de intervenção «é do mais redutor que existe, até porque mesmo nesse campo ele esteve sempre à frente do tempo dele», disse Viriato Teles à Lusa, acrescentando que a obra musical de José Afonso era «tão complexa do ponto de vista poético como musical».

«Talvez por não ter formação musical, a obra de José Afonso era bastante complexa, já que ela mudava de compasso a meio das cantigas e isso tornava tudo bastante difícil e especial», frisou.

Viriato Teles não hesita mesmo em afirmar que José Afonso era «um génio, tal como Carlos Paredes» e que, por isso mesmo, quando José Afonso morreu «Paco Ibañez disse que Zeca teve azar de ter nascido português».

«Se tivesse nascido nos Estados Unidos estaria ao nível desses grandes criadores mundiais», disse, na altura, Paco Ibañez, lembrou Viriato Teles.

O jornalista invoca mesmo o facto de a obra de José Afonso ser a obra de um cantor português «mais divulgada a nível mundial».

«Basta ver a quantidade de versões de canções do Zeca, e não apenas a de Grândola vila morena, que existem no estrangeiro», disse, exemplificando com os casos de Charlie Haden e Carla Bley, Nara Leão ou as de Pi de la Serra e Luis Pastor.

«Pi de La Serra e Luis Pastor consideram mesmo que José Afonso foi o pai da nova música espanhola», sublinhou.

«Se há de facto um músico português que se universalizou foi o Zeca, se calhar tanto ou mais do que Amália, embora esta tenha tido mais visibilidade», frisou Viriato Teles.

Viriato Teles e Francisco Fanhais concordam ainda num outro ponto: «Apesar de reconhecido, José Afonso não tem ainda hoje o estatuto que devia ter na música».

Para assinalar os 25 anos da morte de José Afonso, a Movieplay vai editar agora – com a etiqueta Art'Orfeumedia - versões remasterizadas, com notas adicionais aos originais, assinadas pelo jornalista Gonçalo Frota, os onze álbuns que José Afonso editou para a Orfeu, disse à Lusa fonte da editora.

Na primeira semana de Abril sairão Cantares do andarilho eContos velhos, novos rumos, enquanto na primeira semana de Maio sairão Traz outro amigo também, Cantigas do Maio e Eu vou ser como a toupeira.

Em Outubro regressam Venham mais cinco, Coro dos tribunais eCom as minhas tamanquinhas e, em Abril de 2013, será a vez deEnquanto há força, Fura, fura e Fados de Coimbra.

Entre os espetáculos que, um pouco por todo o país, assinalam o quarto de século da morte de José Afonso, destaca-se o que decorre na quarta-feira na Academia de Santo Amaro, em Lisboa. Organizado pelo núcleo de Lisboa da Associação José Afonso, o reúne, entre outros, cantores como Zeca Medeiros, Francisco Naia e Francisco Fanhais ou o duo Couple Coffee, que recria temas de José Afonso.

Nascido a 2 de Agosto de 1929, em Aveiro, José Afonso morreu a 23 de Fevereiro de 1987, em Setúbal, aos 57 anos, vítima de esclerose lateral amiotrófica.


Noticia: SOL