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quarta-feira, 7 de março de 2012

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600 espécies podem ser extintas devido às alterações climáticas

Segundo um artigo publicado na revista científica Biological Conservation, as alterações climáticas, em combinação com a desflorestação, podem levar entre 100 e 2.500 espécies de aves tropicais à extinção antes do final do século.

Com as alterações climáticas os investigadores afirmam que podem ser extintas entre 600 e 900 espécies de aves tropicais, excluindo as espécies migratórias. “As aves são um sinal perfeito para mostrar os efeitos das mudanças globais nos ecossistemas mundiais e nas pessoas que dependem desses ecossistemas”, disse o principal autor e ornitólogo Cagan Sekercioglu, da Universidade de Utah.
“Comparadas às espécies de clima temperado, as espécies tropicais, principalmente aquelas limitadas a florestas tropicais com climas estáveis, são mais sensíveis àsmudanças climáticas rápidas.”

Sekercioglu e os seus colegas investigaram 200 estudos científicos relacionados com aves tropicais e alterações climáticas para desenvolver a sua estimativa, que acompanha estimativas anteriores do declínio de aves ligado ao aquecimento do planeta. As aves mais suscetíveis aos impactos das alterações climáticas são espécies de altitudes elevadas, que podem ficar sem habitat, e as já restritas a áreas restritas. Um aumento nos eventos climáticos extremos, como secas e tempestades, pode colocar em perigo algumas espécies.
A intensidade crescente de furacões, mesmo se a frequência diminuir, pode ameaçar aves costeiras, enquanto longas secas podem prejudicar a capacidade das aves procurarem alimento durante o período de reprodução. A Amazónia, por exemplo, sofreu duas secas recordes nos últimos sete anos, levando muitos cientistas a temer pela flexibilidade do ecossistema frente às alterações climáticas.

As doenças podem também representar um problema. A malária deve espalhar-se para altitudes e latitudes mais altas, colocando provavelmente em risco algumas espécies de aves tropicais. O aumento do nível do mar pode também representar um problema para aves costeiras.

“Nem todos os efeitos das alterações climáticas são negativos, e mudanças nasb temperaturas e na precipitação beneficiarão algumas espécies”, afirmou Sekercioglu. Por exemplo, o tucano de peito amarelo (Ramphastos sulfuratus) viu o seu habitat a estender-se para altitudes mais altas como resultado das alterações climáticas. No entanto, o seu ganho foi a perda de outra espécie: o quetzal resplandecente (Pharomachrus mocinno), uma ave de altitudes mais altas, que tem agora que competir com o tucano por ninhos e enfrentar a ameaça de tucanos predando os ovos e crias de quetzal. A competição súbita entre o tucano de peito amarelo e o quetzal resplandecente mostra como as alterações climáticas podem afetar as espécies de formas inesperadas.

Mesmo que um mundo mais quente possa beneficiar algumas espécies, Sekercioglu acrescentou que “as alterações climáticas não as beneficiarão muito” e o resultado final será uma perda significativa na biodiversidade das aves.

Actualmente, o clima global aqueceu cerca de 0,8 graus Celsius desde a Revolução Industrial. Enquanto os governos globais se comprometeram a manter o aquecimento abaixo dos dois graus Celsius, as promessas atuais de cortes de emissões estão longe dessa meta. Os cientistas recomendam mais investigações e uma melhor monitorização das aves tropicais. Para além disso, as áreas protegidas devem ser criadas ou expandidas para preencher as lacunas para espécies de aves e terras degradadas restauradas. A transferência de algumas espécies também pode tornar-se necessária.

“No entanto, tais esforços serão correções temporárias se não conseguirmos atingir uma mudança social importante na redução do consumo, no controle das emissões de gases do efeito de estufa e na interrupção das alterações climáticas”, escreveram os autores. “Caso contrário, enfrentamos a perspetiva de um clima fora de controlo que não levará apenas a um enorme sofrimento humano, mas provocará a extinção de milhares de organismos, entre os quais as aves tropicais serão apenas uma fração do total.”

Hackers da LulzSec detidos

Uma operação concertada a nível internacional levou, esta terça-feira, à detenção de vários elementos do LulzSec. Os membros do grupo terão sido denunciados por "um dos seus", mais precisamente por aquele que se apresenta como líder do movimento hacktivista: The Real Sabu.

Hector Xavier Monsegur, seu nome verdadeiro, colaborava com o FBI desde junho, altura em que terá sido detido e em que acabou por admitir ser o líder da organização que em abril surgia nos cabeçalhos das notícias, devido ao caos gerado na PlayStation Network.

Da lista de "vítimas" do LulzSec fizeram também parte o site da Nintendo, as redes de televisão norte-americanas Fox e PBS e o próprio FBI e a CIA, entre outros.

Tal como apareceu, em junho (precisamente) o grupo anunciava que era altura de deixar a cena mediática e abandonar o mundo do hacking.

Da colaboração entre The Real Sabu e o FBI resulta agora a detenção e acusação de conspiração de Ryan Ackrodyd, conhecido como Kayla; Jake Davie, conhecido como Topiary; Darren Martyn, conhecido como pwnsauce; Donncha O'Cearrbhail, conhecido como Palladium e Jeremy Hammond, conhecido como Anarchos.

A operação dividiu-se entre a cidade de Chicago, nos Estados Unidos, e o Reino Unido e a Irlanda, onde viviam alguns dos elementos em questão.

O The New York Times reporta que, paralelamente, terá dado entrada hoje, no tribunal de Nova Iorque o processo em que Hector Xavier Monsegur se dá como culpado de 12 crimes "por acesso não autorizado a computadores".

Para o julgamento do caso importará a referência à "colaboração de vários meses com as autoridades norte-americanas", como é mencionado no mesmo processo.