Tal como o nome indica, as conclusões referem-se aos utilizadores dos EUA e da Alemanha, sugerindo que nestes dois países, "se a métrica usada é a dos gastos absolutos, os utilizadores de serviços P2P valorizam mais a música do que os utilizadores que não usam este tipo de serviços".
O estudo indica que as coleções de temas são maiores entre os utilizadores jovens, com os norte-americanos entre os 18 e 29 anos a guardar uma média de 1.000 temas, enquanto os alemães dentro da mesma faixa etária guardam, em média, 300 temas.
Em oposição surgem os utilizadores com idade à volta dos 64 anos que, de acordo com o mesmo documento, guardam uma média de 100 músicas, situação comum em ambos os países.

Olhando para o quadro que acompanha o estudo "Copy Culture in the US and Germany", a The American Assembly conclui que são os jovens que têm maior propensão a criar coleções de músicas sem pagar por elas. Essas coleções são criadas com base em temas "ripados" de CDs, partilhados com os colegas ou através de transferências ilegais.
No entanto, o mesmo gráfico revela também que são os utilizadores dos serviços de partilha P2P que mais gastam na compra de música de forma legal - cerca de 30% mais do que os utilizadores que não recorrem a redes P2P.
Por outro lado, os dados indicam que a prática de partilha de músicas com amigos e familiares - através de processos de ripping e da cópia local de ficheiros - é quase tão representativa como os downloads ilegais.
Uma das soluções apontadas pelo estudo é a aposta em modelos de comercialização de música na Cloud, como o recém-anunciado Xbox Music: "grande parte das inovações no setor da música nos últimos anos tem sido concretizada através de um esforço para satisfazer a procura universal por serviços de streaming pagos" refere o relatório da The American Assembly.
Esta entidade chama a atenção para o facto de 29% dos utilizadores inquiridos com menos de 30 anos ouvirem a maioria da sua música através de serviços de streaming.