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sexta-feira, 22 de julho de 2011

TextoNovela: "A Saia da Deolinda" - Episódio 3



Mal saiu da loja, e como tinha chovido bastante, passou um carro que lhe molhou dos pés à cabeça. O corpo da Deolinda encheu-se de fúria, e determinou que não saía daquela cidade sem descobrir quem tinha sido o culpado.

A Deolinda desnorteada vai directamente ao local onde iria ficar hospedada, só que quando lá chega, não está lá ninguém, na recepção. A individua, com a acumulação de fúria anterior, mais esta... soltou um grito que ouviu-se em toda a residencial. A recepcionista que estava a aliviar o intestino, veio ver o que se passava, ao que responde a Deolinda:
- Venho dar entrada nesta residencial... - com uma voz muito serena.
Quando entrou no quarto, pensou:
- Épá, tenho que arranjar um emprego...
E assim acontece, vai ao virar da esquina, e como era noite, viu um grupo de meninas da vida (prostitutas), que lhe lançam alguns piropos. Mas como não percebeu nada seguiu caminho. Andou 30 metros e viu uma roulote em que tinha um letreiro a dizer que se procurava emprego, em multilíngua. Decide se inscrever mas a única coisa que acaba por descobrir foi o carro do dono da roulote - o carro que lhe tinha molhado. A jovem de 26 anos, avistou uma colher de pau em cima do balcão e começa a agredir violentamente o individuo. 
Quando voltava para ao seu local de acolhimento, ao virar da esquina, estavam 5 "homens" (travestis) que lhe ameaçam com um telemóvel apontado às costas, mas como a Deolinda pensou que era uma pistola, entregou tudo o que tinha, menos a roupa. 
Chegou ao "hotel" revoltada para consigo mesma, perguntando-se porquê que não tinha partido a boca aos assaltantes, afinal ela própria tinha ensinamentos de capoeira. Foi então que o seu cérebro teve um "Flash", porque não dar aulas de capoeira? 


Amanhã no episódio de "A Saia da Deolinda"... 

Deolinda vai ter a experiência de como é ser uma menina da vida (prostituta).

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