De acordo com o organismo, "há que gerir bem o património deixado por Alfred Nobel - criador do galardão, que faleceu em 1896 -, para que se possam para sempre entregar os prémios".
Assim, o valor dos seis prémios Nobel - Medicina, Física, Química, Paz, Literatura e Economia - passará dos 10 milhões de coroas suecas ( 1,1 milhão de euros), outorgados até ao ano passado, para 8 milhões (876.785 euros).
Além disso, a Fundação está a rever os custos da sua administração central e das cerimónias de entrega dos prémios.
Fundação nega estar em crise
"Não estamos em crise. Mas os custos têm superado as entradas (de dinheiro). A isso, acrescentem-se as dificuldades económicas atuais, e provavelmente futuras. Portanto, é o momento de atuar. Podemos sempre voltar a subir outra vez a dotação, quando houver margem para isso", explicou por email, ao "El País", o diretor-executivo da Fundação Nobel, Lars Heikensten.
Em 2001 a Fundação Nobal já alterara a dotação dos prémios, mas então para aumentar o seu valor de 9 para 10 milhões de coroas suecas.
No seu testamento, Alfred Nobel estabeleceu que a sua fortuna fosse aplicada em seguros e valores imobiliários. O capital gerado por essas aplicações deveria ser divididos em cinco partes iguais para os cinco prémios (o sexto, Prémio Nobel de Economia, foi criado posteriormente).
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