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sábado, 24 de dezembro de 2011

Tasca do Zé - O cúmulo da cebola

E lá estavam os típicos quatro gajos sentados numa mesa a dialogar sobre as peripéciazinhas da vida quando se junta o Madaleno com uma cebola que pousa no centro da mesa.

5 minutos depois...


10 minutos depois...


15 minutos depois...


20 minutos depois...


22 minutos depois...


Ao final deste tempo, e farto do silêncio instaurado Bigornas, alcunha fofinha dada a Benâncio, decide dizer alguma coisa...

- Oi? Foda$s&!
- SHIIIUUUU - gritaram todos!

30 minutos depois...

40 minutos depois (de a cebola ter sido pousada na mesa)...


Finalmente, enjoaram-se de apreciar a beleza da cebola que estava em cima da mesa até porque parecia mesmo uma cebola!

O Zé, dono da tasca, começa a ditar uns poemas dedicados à cebola, entre eles:

Cebola, és tão linda
És tão linda porque és uma cebola, 
Fazes chorar a Deolinda, 
Que te irá descascar a folha

Todos espantados a visualizar o Zé, visto não conhecerem esta sua faceta.

- Oh páh, és poeta?
 Zé em tom sensual responde:
- Fui numa outra vida... Tenho mais poemas, querendes ouvir? 

E sem deixar os outros responderem começa a divagar nas palavras...

Fui a Belas para ver belas, mas em Belas, belas não vi, porque a bela de todas eras ti!

E todos a congratulá-lo:
- Ehhh... Boaaaa! Vais ser o próximo Saramago ou coiso...
- Esse gajo era poeta?
- Páh, se num era, passa a ser...

O Madaleno quando abre finalmente a boca, ao fim de apenas 50 minutos, começa a falar sobre aquela cebola...

- Esta cebola páh, é uma cebola especial... Esta cebola páh, é formada por camadas...
- Camadas? - pergunta o Chico
- Sim páh! Tipo páh... Há uma merda no centro tás a ver?
- Não, só vejo isso uma cebola!
- Oh burro! Dentro dessa merda, há uma tipo uma caroço, que não é um caroço e depois tem várias merdas a cobrir isso...
- Ahhhhh já percebi...

Entretanto, aparece o Zé que dá um soco na mesa, e diz:
- O café vai encerrar pessoas! Tudo a dar o baza!

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