Estas alterações poderão trazer algumas vantagens aos consumidores de electricidade, já que estes passarão a ter um maior poder negocial, no entanto ficarão sujeitos às flutuações do mercado, podendo pagar mais ou menos consoante o custo da energia nos mercados internacionais, como já acontece no gás natural, refere o jornal i.
À semelhança deste sector, haverá maiores oscilações do preço ao longo do ano, quer para mais, quer para menos, dependendo da conjuntura internacional, dado que Portugal ainda depende muito do exterior a área da electricidade.
No entanto ainda não se sabe se as taxas que actualmente são incluídas na factura de electricidade da EDP continuarão a fazer parte das futuras contas enviadas aos consumidores domésticos ou se passarão a ser cobradas de outra forma.
Segundo o jornal i, a liberalização deste mercado não significa, contudo, que o preço da electricidade vá descer de imediato, até porque os preços praticados pela EDP não reflectem a realidade do mercado. São preços regulados pelo governo sob proposta da ERSE, a entidade reguladora do sector, que não reflectem as variações dos elementos que compõem o preço da energia eléctrica, como o custo dos combustíveis e os subsídios concedidos pelo estado às energia renováveis.
Caso o consumidor doméstico decida trocar de fornecedor, a mudança de contador de luz será gratuita e não ultrapassa, em média, os dez dias de espera. No entanto, a troca de fornecedor de energia não obriga a esta alteração nem a de qualquer outro aparelho.

A liberalização do mercado da energia eléctrica para os consumidores domésticos já deveria ter entrado em vigor em 2007 mas o governo optou por liberalizar apenas o consumo para as grandes empresas.
Texto: Sapo
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