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terça-feira, 1 de maio de 2012
A água pode parar no ar
Calma não é fake! Este efeito apenas é visível na câmara de filmar devido à quantidade de frames que ela é capaz de gravar por segundo, criando um efeito semelhante a uma hélice de helicóptero que num vídeo parece estar parada, mas que na realidade está em movimento.
Japoneses largam casacos em casa para poupar energia
Os funcionários públicos japoneses começam, a partir de hoje, a deixar os casacos e gravatas em casa e a ir trabalhar de manga curta, no âmbito da campanha 'cool biz', que pretende reduzir o consumo de energia com a chegada do calor.
A iniciativa é desenvolvida desde 2005 e pretende promover a redução do uso do ar condicionado e, assim, contribuir para a poupança energética num país que tem apenas um dos 54 reatores nucleares em operação devido à crise na central de Fukushima.
Depois do acidente ocorrido naquela infra-estrutura, na sequência do sismo e tsunami de março do ano passado, a paragem dos reactores para inspecções poderá causar problemas de fornecimento de energia durante o verão, período em que a procura normalmente dispara, já que, antes do desastre, o Japão dependia em 30 por cento da energia nuclear.
No próximo sábado, o único reactor nuclear operacional será paralisado, o que culminará num apagão nuclear total no Japão.
A campanha “cool biz”, que antecipa a “super cool biz”, a partir de Junho, começou como uma iniciativa do Ministério nipónico do Ambiente para permitir aos funcionários públicos vestirem roupas mais confortáveis e, assim, manter a temperatura nos escritórios em 28 graus para combater o aquecimento global.
Hoje, em Tóquio, a “cool biz” chegou num dia chuvoso, com temperaturas abaixo das habituais para a época do ano e numa altura de feriados conhecida como “Semana Dourada”, o que impede constatar o alcance da campanha nas ruas da capital japonesa, que contam com um menor fluxo de trabalhadores.
Além destas campanhas, o Governo pretende reactivar os reactores das centrais nucleares que passarem nos testes de resistência a catástrofes naturais e debate, por isso, o assunto com as autoridades locais, que já manifestaram a sua oposição.
A iniciativa é desenvolvida desde 2005 e pretende promover a redução do uso do ar condicionado e, assim, contribuir para a poupança energética num país que tem apenas um dos 54 reatores nucleares em operação devido à crise na central de Fukushima.
Depois do acidente ocorrido naquela infra-estrutura, na sequência do sismo e tsunami de março do ano passado, a paragem dos reactores para inspecções poderá causar problemas de fornecimento de energia durante o verão, período em que a procura normalmente dispara, já que, antes do desastre, o Japão dependia em 30 por cento da energia nuclear.
No próximo sábado, o único reactor nuclear operacional será paralisado, o que culminará num apagão nuclear total no Japão.
A campanha “cool biz”, que antecipa a “super cool biz”, a partir de Junho, começou como uma iniciativa do Ministério nipónico do Ambiente para permitir aos funcionários públicos vestirem roupas mais confortáveis e, assim, manter a temperatura nos escritórios em 28 graus para combater o aquecimento global.
Hoje, em Tóquio, a “cool biz” chegou num dia chuvoso, com temperaturas abaixo das habituais para a época do ano e numa altura de feriados conhecida como “Semana Dourada”, o que impede constatar o alcance da campanha nas ruas da capital japonesa, que contam com um menor fluxo de trabalhadores.
Além destas campanhas, o Governo pretende reactivar os reactores das centrais nucleares que passarem nos testes de resistência a catástrofes naturais e debate, por isso, o assunto com as autoridades locais, que já manifestaram a sua oposição.
Dia do Trabalhador
No dia 1º de Maio de 1886, 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, nos Estados Unidos, em manifestação pacífica, exigindo a redução da jornada para oito horas de trabalho. A polícia reprimiu a manifestação, dispersando a concentração, depois de ferir e matar dezenas de operários.
Mas os trabalhadores não se deixaram abater, todos achavam que eram demais as horas diárias de trabalho, por isso, no dia 5 de Maio de 1886, quatro dias depois da reivindicação de Chicago, os operários voltaram às ruas e foram novamente reprimidos: 8 líderes presos, 4 trabalhadores executados e 3 condenados a prisão perpétua.
Foi este o resultado desta segunda manifestação.
A luta não parou e a solidariedade internacional pressionou o governo americano a anular o falso julgamento e a elaborar novo júri, em 1888. Os membros que constituíam o júri reconheceram a inocência dos trabalhadores, culparam o Estado americano e ordenaram que soltassem os 3 presos.
Em 1889 o Congresso Operário Internacional, reunido em Paris, decretou o 1º de Maio, como o Dia Internacional dos Trabalhadores, um dia de luto e de luta. E, em 1890, os trabalhadores americanos conquistaram a jornada de trabalho de oito horas.
116 anos depois das grandiosas manifestações dos operários de Chicago pela luta das oito horas de trabalho e da brutal repressão patronal e policial que se abateu sobre os manifestantes, o 1º de Maio mantém todo o seu significado e actualidade.
Nos Estados Unidos da América o Dia do Trabalhador celebra-se no dia 3 de Setembro e é conhecido por "Labor Day". É um feriado nacional que é sempre comemorado na primeira segunda-feira do mês de Setembro e está relacionado com o período das colheitas e com o fim do Verão.
No Canadá este feriado chama-se "Dia de Oito Horas". Tem este nome porque se comemora a vitória da redução do dia de trabalho para oito horas.
Na Europa o "Dia do Trabalhador" comemora-se sempre no dia 1 de Maio.
Em Portugal, segundo declarações do Secretário-geral da UGT, Eng. João Proença, ao Expressoemprego.pt, "o Dia do Trabalhador é da maior importância para o movimento sindical e para aqueles que representa, mas também para todos os que defendem uma sociedade mais justa e solidária. Em Portugal é o dia em que afirmamos os valores do sindicalismo e a necessidade do progresso económico e social".
Os trabalhadores aproveitam este dia para alertar o Governo e outras entidades para algumas das suas necessidades, tais como: direitos dos trabalhadores, aumento de salários e melhores condições. Em Portugal, segundo as declarações do secretário-geral da UGT, os direitos dos trabalhadores têm evoluído positivamente, " hoje os trabalhadores vivem melhor que há 15 anos mas continuamos muito afastados da média comunitária, da qual nos estamos a aproximar a um ritmo demasiado lento. Temos maiores salários, mas continuam os mais baixos e desiguais da União Europeia; o mesmo acontece com as pensões. Os avanços legislativos não se traduzem muitas vezes na prática, face às violações sistemáticas da Lei. A sinistralidade laboral é a 1ª na Europa. A negociação colectiva começa a estar bloqueada e urge o relançamento da concertação".
Todos os anos este feriado é comemorado com a realização de algumas actividades. Para este ano, segundo o engenheiro João Proença, este dia vai ser passado "em unidade, em luta e em festa vamos todos à Torre de Belém em Lisboa, onde os vários Sindicatos expõem os seus Comunicados e as suas actividades. O discurso da UGT exporá as reivindicações da Central, os problemas e as propostas de solução. Haverá também iniciativas pontuais em pontos mais afastados como Bragança e as Regiões Autónomas."
Mas os trabalhadores não se deixaram abater, todos achavam que eram demais as horas diárias de trabalho, por isso, no dia 5 de Maio de 1886, quatro dias depois da reivindicação de Chicago, os operários voltaram às ruas e foram novamente reprimidos: 8 líderes presos, 4 trabalhadores executados e 3 condenados a prisão perpétua.
Foi este o resultado desta segunda manifestação.
A luta não parou e a solidariedade internacional pressionou o governo americano a anular o falso julgamento e a elaborar novo júri, em 1888. Os membros que constituíam o júri reconheceram a inocência dos trabalhadores, culparam o Estado americano e ordenaram que soltassem os 3 presos.
Em 1889 o Congresso Operário Internacional, reunido em Paris, decretou o 1º de Maio, como o Dia Internacional dos Trabalhadores, um dia de luto e de luta. E, em 1890, os trabalhadores americanos conquistaram a jornada de trabalho de oito horas.
116 anos depois das grandiosas manifestações dos operários de Chicago pela luta das oito horas de trabalho e da brutal repressão patronal e policial que se abateu sobre os manifestantes, o 1º de Maio mantém todo o seu significado e actualidade.
Nos Estados Unidos da América o Dia do Trabalhador celebra-se no dia 3 de Setembro e é conhecido por "Labor Day". É um feriado nacional que é sempre comemorado na primeira segunda-feira do mês de Setembro e está relacionado com o período das colheitas e com o fim do Verão.
No Canadá este feriado chama-se "Dia de Oito Horas". Tem este nome porque se comemora a vitória da redução do dia de trabalho para oito horas.
Na Europa o "Dia do Trabalhador" comemora-se sempre no dia 1 de Maio.
Em Portugal, segundo declarações do Secretário-geral da UGT, Eng. João Proença, ao Expressoemprego.pt, "o Dia do Trabalhador é da maior importância para o movimento sindical e para aqueles que representa, mas também para todos os que defendem uma sociedade mais justa e solidária. Em Portugal é o dia em que afirmamos os valores do sindicalismo e a necessidade do progresso económico e social".
Os trabalhadores aproveitam este dia para alertar o Governo e outras entidades para algumas das suas necessidades, tais como: direitos dos trabalhadores, aumento de salários e melhores condições. Em Portugal, segundo as declarações do secretário-geral da UGT, os direitos dos trabalhadores têm evoluído positivamente, " hoje os trabalhadores vivem melhor que há 15 anos mas continuamos muito afastados da média comunitária, da qual nos estamos a aproximar a um ritmo demasiado lento. Temos maiores salários, mas continuam os mais baixos e desiguais da União Europeia; o mesmo acontece com as pensões. Os avanços legislativos não se traduzem muitas vezes na prática, face às violações sistemáticas da Lei. A sinistralidade laboral é a 1ª na Europa. A negociação colectiva começa a estar bloqueada e urge o relançamento da concertação".
Todos os anos este feriado é comemorado com a realização de algumas actividades. Para este ano, segundo o engenheiro João Proença, este dia vai ser passado "em unidade, em luta e em festa vamos todos à Torre de Belém em Lisboa, onde os vários Sindicatos expõem os seus Comunicados e as suas actividades. O discurso da UGT exporá as reivindicações da Central, os problemas e as propostas de solução. Haverá também iniciativas pontuais em pontos mais afastados como Bragança e as Regiões Autónomas."